DCSIMG

Para a primeira edição presencial do Festival WOW Rio, de novembro de 2017 a maio de 2018, cerca de 200 mulheres se encontraram em cinco grupos de discussão realizados em diferentes regiões do Rio de Janeiro: Centro, Flamengo, Santa Cruz e Maré, com a finalidade de sistematizar os grandes temas abordados na estreia do Festival na América Latina.

Para a segunda edição do WOW Rio, em 2023, as conversas aconteceram na sede da Redes da Maré e no Museu de Arte do Rio (MAR). A agenda que reuniu mais de 100 mulheres contou com a presença de representantes de ONGs, instituições, mulheres e ativistas para um momento de escuta, diálogos e entendimento das demandas e dos interesses de todas para o Festival.

O objetivo destes encontros foi construir um espaço para as agendas das mulheres, destacando experiências de favelas e periferias, mas com uma abordagem de dimensões nacional e internacional, de modo a auxiliar a Redes da Maré – ONG responsável pela curadoria do encontro – a formular a programação.

PROJETOS MAPEADOS

 

Em diálogo com a metodologia dos Grupos de Reflexão, para compreender melhor o contexto e a relevância da atuação política das mulheres no Rio de Janeiro, o Festival Mulheres do Mundo fez um levantamento de mulheres líderes e de instituições e organizações voltadas ao público feminino na cidade. 

 

O mapeamento, o primeiro do gênero no Rio, é um legado que o Festival torna acessível a todos os interessados na participação política de mulheres. A pesquisa identificou 204 líderes locais e 235 organizações governamentais, não governamentais e do setor privado. As áreas com maior número de instituições atuantes são: Justiça (36); Saúde (28); Arte e Cultura (29), Academia, Ciências e Pesquisa (20) e Mídia e Comunicação (10). A maioria das organizações tem como foco a cidade do Rio de Janeiro como um todo (73); Por fim, 61 são plataformas virtuais.

Os objetivos destas instituições estão relacionados às várias questões da mulher contemporânea: combate à violência doméstica e familiar; mobilização para causas feministas ou LGBTQ+; justiça; temas étnico-raciais; saúde; formação de agentes de transformação; combate ao preconceito e discriminação; promoção e fortalecimento dos direitos das mulheres; espaços de acolhimento; intervenções urbanas; promoção de encontros; produção e disseminação de conhecimento; cursos; coletivos femininos; redes de apoio; arte e cultura e educação.

REALIZAÇÃO