Desde sua origem, o Festival Mulheres do Mundo, que acontece em 23 países — 54 cidades —, é considerado como uma plataforma que traz diversas perspectivas de gêneros e possibilita uma discussão mais livre e segura para as mulheres. Incluindo rodas de conversas, exibições, exposição da feira ‘Negócio Delas’, atividades coletivas de organizações parceiras e shows, o WOW reforça o quanto encontros para celebrar e articular as agendas de mulheres são efetivos e potentes.
O objetivo dos encontros foi estabelecer um espaço seguro para reflexão sobre as agendas das mulheres, com foco nas periferias e favelas, mas com uma abrangência nacional e internacional. E, para tratar de tópicos tão relevantes, nesta segunda edição presencial do Festival Mulheres do Mundo, organizamos as atividades em torno de quatro dimensões pelas quais o público pôde passear: Mulheres em Diálogos, Mulheres nas Artes e Culturas, Mulheres Ativistas em Rede e Negócios Delas. A partir dessas dimensões, surgiram oito grandes temas orientadores e questões transversais, para a montagem da programação. Foram eles:
Eliana Sousa Silva, Diretora da Redes da Maré
Neste ano, o eixo “Mulheres em Diálogo” reuniu em torno de 300 palestrantes e oficineiras, oriundas de 16 países, comprometidas a trocar, refletir e agir a partir dos oito temas orientadores. Somando 90 atividades nos três dias de festival, os Diálogos se organizaram em sete diferentes formatos:
Este eixo do festival destacou o papel central das mulheres no cenário cultural, enfatizando suas presenças e as transformações lideradas por elas nas artes e na cultura. A programação musical contou com shows gratuitos de grandes artistas como Alcione, Marina Sena, MC Carol, Deize Tigrona, entre outras, que reuniram cerca de 15.000 pessoas, na Praça Mauá, durante os três dias de festival. A programação incluiu, ainda, performances da Cia de Mystérios, espetáculos teatrais do Coletivo Entidade Maré, Cia de Dança Lia Rodrigues, Mulheres ao Vento, Circo no Ato, Mariana Nunes e Tatiana Vilela. A agenda cultural se uniu às exposições presentes no Museu do Amanhã e no Museu de Arte do Rio, como a recém-inaugurada FUNK, Carolina Maria de Jesus e a exposição individual de Nádia Taquary.
A programação deste eixo foi organizada a partir de uma chamada pública – Ativismo em Rede –, com o objetivo de fortalecer a participação do movimento social e da sociedade civil. A ideia foi abrir espaço para iniciativas coletivas – formais e informais – que atuam em redes na cidade e no estado do Rio de Janeiro. As 20 iniciativas escolhidas foram selecionadas pela diversidade das atuações, tanto em relação aos temas desta edição do Festival quanto de seus locais de origem.
Confira a chamada pública AQUI.
Confira o resultado da chamada pública AQUI.
O eixo Negócios Delas foi um espaço constituído a partir de uma chamada pública, com o intuito de divulgar as experiências de mulheres que souberam transformar o seu modo de fazer em inovação, produto e serviço. Neste ano, participaram da feira de empreendedorismo de mulheres cerca 250 iniciativas lideradas, pensadas por e para mulheres. As atividades foram selecionadas através do edital Negócios Delas, com apoio do SEBRAE para a seleção. Pela primeira vez na história do festival, as empreendedoras participaram de uma formação antes do evento, com objetivo de instrumentalizar e contribuir com a formalização e sucesso dos empreendimentos. Ao final, cerca de 12 mil pessoas conheceram e prestigiaram os trabalhos das mulheres selecionadas.
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